Por exemplo, como o historiador explicaria os onze discípulos que, na ocasião da prisão e morte de Jesus, abandonaram-O, fugindo e ficando longe dEle, sendo que pouco tempo depois, todos deram a vida por Ele? Para inventar algo coerente com o judaísmo da época, seria mais fácil imaginar o fato de que os discípulos tivessem dado a vida por um profeta sepultado, afinal, veneravam tanto os túmulos, que seria mais óbvio dar a vida por um profeta sepultado que por uma teoria mentirosa da ressurreição. Você acha que os discípulos dariam a vida por nada? E se eles não deram a vida pelo cristianismo, então, como se explica a coragem da conversão de tantos cristãos, no primeiro e segundo séculos, mesmo indo contra tudo e todos daquela época: a cultura judaica discriminatória, o poderoso e cruel império romano, tudo que era lógico e racionalmente explicável?
Porém, se a história tivesse sido inventada naquela época, como explicaríamos que eles aceitariam o testemunho ocular de mulheres, sendo que elas não eram ouvidas?
E quanto ao relato dos soldados? “Os discípulos vieram à noite e roubaram o corpo, enquanto estávamos dormindo.” Como eles sabiam que eram os discípulos, se estariam supostamente dormindo? Como aquela enorme pedra foi rolada sem que eles acordassem?
É muita ignorância não perceber que, para todos que viveram naquele período, seria muito mais cômodo ter um corpo e uma sepultura de um mártir que uma vexatória conversa de ressurreição. Não era fácil falar sobre isso tanto para os incrédulos quanto para os discípulos. Como explicariam isso, se Jesus nem aparecia para os incrédulos, no Sinédrio ou no templo, mas só em pequenas reuniões dos judeus?
De qualquer forma, a conversa de que Jesus tinha ressuscitado era constrangedora. Portanto, o jeito era escolher entre continuar cada vez mais incrédulo ou sair do cenáculo, encarar a verdade e se colocar totalmente nas mãos de Deus. O que você faria se vivesse naquela época? Temo que muitos de nós faríamos exatamente como Tomé fez: duvidaríamos. O remédio para não cairmos nesse perigo está na receita: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em a nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.
Um abraço,
Valdeci Júnior e Fátima Silva
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