Vamos
prosseguindo a leitura do livro de Jó, que é a continuação da assistência ao
sofrimento dele. Mas, hoje, não quero falar sobre sofrimento, quero falar sobre
equívocos. A Bíblia não é um conto de fadas, onde as historinhas sempre começam
com “Era uma vez” e terminam com “e foram felizes para sempre”. A Bíblia é um
relato da realidade e como tal, mostra tanto os acertos quanto erros das
pessoas.
Você pode
perceber isso no decorrer da leitura bíblica. Apesar de Davi ter sido um rei, o
escritor não passou a mão na cabeça dele, pelo contrário, contou as histórias
dos pecados dele. E assim foi também com outros personagens que cometeram ações
pecaminosas. A Bíblia conta tudo para que aprendamos a não cair nos mesmos
erros. O livro de Jó está cheio disso.
Então,
cuidado para não pegar um capítulo ou versículo do livro de Jó e sair por aí
pensando que aquelas palavras representam o que a Bíblia diz sobre tal assunto.
Pode ser que você está vendo apenas o que a Bíblia contou sobre o que tal
personagem dizia sobre aquele tema.
Há
algumas seitas que têm uma mania de achar que a maior das revelações é abrir a
Bíblia de olho fechado e colocar o dedo onde der certo, abrir o olho e entender
aquilo como sendo o recado de Deus. É só ler o livro de Jó que você verá que
Deus e seus servos são muito mais inteligentes.
Veja
bem: apesar de Jó, num todo da vida dele, tenha sido um herói da fé, quando
estava debaixo de pressão e sofrimento violentos, chegou a declarar que Deus
pune tanto os inocentes como os culpados. Ele deduziu que não poderia ter uma
audiência imparcial no tribunal divino! Para contestar a Jó disso, Zofar, seu
amigo, reiterou que Jó estava sofrendo porque estava recebendo a punição por
causa de alguma culpa que estivesse carregando e que, caso se arrependesse,
Deus o restauraria. Tanto Jó quando Zofar estavam equivocados.
Mas
siga com a leitura! Você perceberá também, que o primeiro passo para resolver
alguma confusão é reconhecer em que ela consiste, assim como Jó começou a fazer
nos capítulos nove e dez. E um outro esclarecimento que temos desse estudo é
que a insensibilidade se baseia na falta de consideração pelos sentimentos e
pelas necessidades dos outros. Por isso, antes consolar alguém, se coloque no
lugar da outra pessoa, buscando ser o mais empático possível. Procure se
importar verdadeiramente com aqueles que sofrem, principalmente, se forem seus
amigos. Lembre-se que a amizade verdadeira é sensível e compreensiva.
Procure
ser compreensivo no seu dia-a-dia!
Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima
Silva
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