quinta-feira, 28 de junho de 2012

Construindo Igrejas Como McDonald's


Acabo de ler dois materiais muito interessantes que o meu professor de Teologia e Metodologia de Plantio de Igrejas recomendou-nos ler. Gostei tanto, que quero compartilhar uma palhinha deles aqui contigo.

Sobre o meu professor desta matéria, Emílio Abdala, ele é um conferencista, professor e pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia. De acordo com seu site missaourbana.net, ele tem um “D.Min pela Andrews University em Evangelismo e Crescimento de Igrejas” e também já “trabalhou como professor do SALT (Seminário Latino-Americano Adventista de Teologia) de 1995-2009”. Atualmente, Abdala é o evangelista da organização adventista para o Estado de São Paulo. O site de Abdala é o www.misaourbana.net .

O primeiro artigo é do próprio professor Abdala, e pode ser lido em http://missaourbana.net/index.php/plantar-ou-construir-igrejas/ . Trocando em miúdos, a questão é: quando estamos abrindo uma nova congregação de crentes, o melhor é alugar um lugar, permanecer num lugar emprestado, ou comprar/construir um prédio próprio?

As vantagens são ter uma identidade com um endereço fixo de referência, o design adequado ao uso, um imaginário positivo na mente da comunidade, e o aumento do comprometimento dos membros. As desvantagens seriam o auto custo da aquisição do imóvel e o desânimo gerado por isso.

Numa situação dessas, é importante priorizar as pessoas, cuidar com a localização e arquitetura, ser flexível quanto ao que seria o melhor, fortalecer os pequenos grupos, e colocar como norteador da decisão o foco da missão que a igreja possui.

Estes são conselhos endossados por Roger Greenway, que é Th.D.  e professor de missiologia mundial no Calvin Theological Seminary.

O segundo artigo é do Dr. William L. Wagner, e pode ser lido em http://missaourbana.net/index.php/o-que-podemos-aprender-com-o-mcdonald-s-4/ . Wagner é apaixonado pelo trabalho com islâmicos. Tanto é, que publicou um livro cuja tradução do título seria “Como os Islâmicos Pretendem Mudar o Mundo”. Ele é doutor em teologia pela Universidade Sul Africana, doutor em missiologia pelo Seminário Fuller (Califórnia), Mestre em divindade pelo seminário batista do sul (Texas) e bacharelado na Universidade do Novo México.

Bill, como assina no texto, é professor na área de missões transculturais. Antes de ser diretor associado da Escola de Estudos Interculturais do seminário teológico batista Golden Gate, em Mill Valley, Califórnia, ele atuou como missionário, por 31 anos, na Europa, no Oriente Médio e no Norte da África.

O título do artigo de Bill é O que Podemos Aprender com o McDonald’s? Uma reflexão continuada a partir do questionamento: “É só FastFood ou poderia ser uma teoria de plantio de igrejas?”. Boa pergunta, não é mesmo? A resposta que o próprio autor dá é a de se o McDonald’s tem tanto sucesso em conquistar o mundo com seus estabelecimentos, então temos algo a aprender com ele para nossa tarefa de plantio de igrejas.

Este aprendizado pode ser resumido em sete lições básicas do que é preciso ter quando se pensa em plantar um movimento de plantação de muitas igrejas: 1) Ter consideração pelo desafio do crescimento; 2) Ter uma estratégia; 3) Ter o foco certo no público alvo certo; 4) Valorizar a boa localização; 5) Manter os padrões em um alto nível; 6) Desenvolver um programa de mentoreamento; e 7) Ter uma visão que continua como um legado interminável.

Praticar estas sete coisas no serviço missional da igreja pode ser uma boa saída para a multiplicação da mesma.

Um abraço,
Twitter: @Valdeci_Junior


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