Como você se sente ao falar com alguém que nunca
viu? No mundo moderno em que vivemos, fazemos muito esse tipo de coisa, não fazemos?
Por exemplo: por telefone, você fala com o vendedor de uma operadora de
telemarketing, negocia com ele, fecha o negócio, mas não sabe quem é a pessoa
que o atendeu. Pela internet, também, costumamos “conversar” com muitas pessoas
com quem nunca nos encontramos pessoalmente. É possível confiar na conversa dessas
pessoas?
Quem trabalha em áreas administrativas de grandes
empresas também costuma ter até colegas de trabalho com quem lida, mas que
nunca os viu pessoalmente. Nesses, confiamos, porque, por indicação do
trabalho, “sabemos” quem é a tal secretária ou o tal encarregado. Confiar em
quem nunca vimos é interessante... Nunca confiamos em alguém “do nada”.
Costumo comprar coisas pela Internet. Não compro
de tudo, mas existem alguns artigos de consumo, que compro mais pela Internet
que por qualquer outro meio. E daí, dá para confiar? Posso dar o número do
cartão de crédito e ficar tranquilo? É claro que não! Mas não compro em
qualquer site. Tenho, na minha lista, aquelas lojas, vendedores, sites e páginas
que, para mim, são confiáveis. E não me arrisco em procurar outros. Nesses da
minha lista eu confio porque conheço. Pela postura empresarial que eles têm e
seriedade do trabalho, termino confiando neles, mesmo que virtualmente.
Eu estava lendo um livro que trata um pouco dessa
virtualidade que podemos sentir em relação a Deus. O nome dele é O Deus (in)visível. É um livro muito bom.
Identifiquei-me bastante com a leitura dele, porque, por muitas vezes, já me
deparei com alguns questionamentos do tipo: “Como podemos confiar nesse Deus
com quem nunca tivemos um contato pessoal, físicamente falando?”
Você já sentiu o toque físico de Deus? Já ouviu o
timbre da voz dEle? Ou, pelo menos, Seu cheiro? Sabe qual é uma boa dica para
exercer a fé, mesmo que não possamos ver Deus? É fazer como os salmistas
faziam. Eles não falam sobre Deus; falam diretamente para
Deus.
Os melhores hinos de adoração são aqueles que,
quando os cantamos, nos dirigimos diretamente a Deus em primeira pessoa. Os
salmos eram assim: não tão profundos, filosóficos ou teológicos; muitas vezes,
eram até repetitivos. A musicalidade deles também era simples, mas quase sempre
eram escritos em primeira pessoa falando diretamente para Deus.
Parecem muito com essa música contemporânea gospel
de adoração que existe hoje em
dia. Parece muito com o que o cristão deve fazer: de maneira
simples e cheia de fé, ir diretamente a Deus. Ore e louve com os salmos! Você
ficará muito mais feliz!
Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima
Silva
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