sábado, 30 de junho de 2012

ORAÇÕES DIRETAS - Salmos 86-89


Como você se sente ao falar com alguém que nunca viu? No mundo moderno em que vivemos, fazemos muito esse tipo de coisa, não fazemos? Por exemplo: por telefone, você fala com o vendedor de uma operadora de telemarketing, negocia com ele, fecha o negócio, mas não sabe quem é a pessoa que o atendeu. Pela internet, também, costumamos “conversar” com muitas pessoas com quem nunca nos encontramos pessoalmente. É possível confiar na conversa dessas pessoas?
Quem trabalha em áreas administrativas de grandes empresas também costuma ter até colegas de trabalho com quem lida, mas que nunca os viu pessoalmente. Nesses, confiamos, porque, por indicação do trabalho, “sabemos” quem é a tal secretária ou o tal encarregado. Confiar em quem nunca vimos é interessante... Nunca confiamos em alguém “do nada”.
Costumo comprar coisas pela Internet. Não compro de tudo, mas existem alguns artigos de consumo, que compro mais pela Internet que por qualquer outro meio. E daí, dá para confiar? Posso dar o número do cartão de crédito e ficar tranquilo? É claro que não! Mas não compro em qualquer site. Tenho, na minha lista, aquelas lojas, vendedores, sites e páginas que, para mim, são confiáveis. E não me arrisco em procurar outros. Nesses da minha lista eu confio porque conheço. Pela postura empresarial que eles têm e seriedade do trabalho, termino confiando neles, mesmo que virtualmente.
Eu estava lendo um livro que trata um pouco dessa virtualidade que podemos sentir em relação a Deus. O nome dele é O Deus (in)visível. É um livro muito bom. Identifiquei-me bastante com a leitura dele, porque, por muitas vezes, já me deparei com alguns questionamentos do tipo: “Como podemos confiar nesse Deus com quem nunca tivemos um contato pessoal, físicamente falando?”
Você já sentiu o toque físico de Deus? Já ouviu o timbre da voz dEle? Ou, pelo menos, Seu cheiro? Sabe qual é uma boa dica para exercer a fé, mesmo que não possamos ver Deus? É fazer como os salmistas faziam. Eles não falam sobre Deus; falam diretamente para Deus.
Os melhores hinos de adoração são aqueles que, quando os cantamos, nos dirigimos diretamente a Deus em primeira pessoa. Os salmos eram assim: não tão profundos, filosóficos ou teológicos; muitas vezes, eram até repetitivos. A musicalidade deles também era simples, mas quase sempre eram escritos em primeira pessoa falando diretamente para Deus.
Parecem muito com essa música contemporânea gospel de adoração que existe hoje em dia. Parece muito com o que o cristão deve fazer: de maneira simples e cheia de fé, ir diretamente a Deus. Ore e louve com os salmos! Você ficará muito mais feliz!

Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva


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