Quando o vôo estava quase terminando, eu cansei de ler, fechei o livro e o deixei na mesinha, na minha frente. Foi aí que o adolescente virou-se para mim e perguntou se eu era crente. Eu disse que cria em algumas coisas daquele livro, em outras não. Comentei que o autor do livro era um jornalista, e jornalista é muito critico. Então o rapaz me disse que também trabalhava com algo relacionado a comunicação, como o autor do livro e como eu. Ele trabalha com algo relacionado à TV. Eu disse: Interessante! Mas por que pergunta se sou crente? Ele apontou para o título do livro, que falava de Jesus (O Jesus que Eu Nunca Conheci - Philip Yancey).
O que isso tem a ver? – eu perguntei.
Então ele disse que estava lembrando da mãe, que era uma cristã, mas que naquele momento estava muito triste, porque o marido havia falecido há menos de um mês. Disse para o rapaz que também tinha perdido meu pai, mais ou menos na idade dele. Assim, conversamos até que chegou a hora do pouso.
No solo, antes de descermos, eu estava pensando nos porquês da oportunidade daquela conversa. Sem muita explicação abri o livro no lugar onde tinha parado, então eu tomei um susto: eu estava na penúltima página. Antes que as portas do avião se abrissem, deu tempo de ler as duas últimas páginas. Daí, rapidamente, anotei meu email no livro e entreguei ao rapaz, de presente. Ele ficou assustado, mas foi embora feliz pelo presente e palavras de conforto. Fui embora feliz, em perceber como o Espírito Divino havia conduzido cada detalhe daquela viagem com um único objetivo: que eu tivesse a oportunidade de testemunhar. Essa história moderna é real, mas parece uma repetição da história bíblica da leitura de hoje.
Um abraço,
Valdeci Jr.
Fátima Silva
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